Pule e a rede aparecerá. Sente para escrever e a inspiração virá. Entre no estúdio e o milagre da criação acontecerá.
Quem nunca teve medo de esgotar suas possibilidades criativas, ficar sem saber o que escrever? Quando a gente começa um blog, tem vontade de falar sobre tanta coisa, que acha que isso nunca vai acontecer.
O clássico "isso nunca me aconteceu". Felizmente, no tocante a artistas, isso não é um tabu. Muito menos uma raridade. Muitos artistas e escritores relatam ter sofrido ou sofrer de bloqueio criativo.
Muitas vezes, a origem do problema é o perfeccionismo. Talvez por isso o famoso bordão "feito é melhor que perfeito" tenha vindo para ficar. E viralizar.
Isto posto, continuemos. Uma vez derrubada a barreira do desejo por perfeição, a barreira seguinte é o vácuo criativo: que tema vou explorar?
Quanto a este, recomendo livros como o de Danielle Krysa, "Your inner critic is a big jerk" (com versão em espanhol mas ainda sem edição em português, até o momento da publicação deste artigo).
Um jeito bom de vencer este bloqueio é criar no modo “rascunho”. Ao invés de um vídeo ao vivo, grave-se e assista. Ao invés daquele papel de centenas de reais, desenhe no papel de pão.Ao invés de escrever diretamente na plataforma do blog, escreva no editor de texto.
Depois, desligue o modo “ensaio” e publique. Assim, mesmo. Exponha seus rascunhos ao escrutínio do público e dos haters. Ou não. Mas pelo menos você vai ter saído da inércia da paralisação inicial. E, caso venha mesmo a publicar o que escreveu, talvez descubra que existe mais apoio e incentivo do que crítica.
É mais difícil calar nosso(s) crítico(s) interno(s) do que os externos. Infelizmente, ainda não foi criado um botão de bloqueio para aquela vozinha que teima em dizer que seu trabalho nunca vai ficar bom o suficiente.
Recomendo: este vídeo do canal Struthless é genial. O artista desenhou e personificou cada um dos seus críticos interiores e como cada um deles atrapalha a sua produção artística.
Essa é a prova de que você pode falar sobre um assunto que já foi falado, mas de sua maneira particular e única.
Sobre esse assunto, consulte também "Roube como um artista" de Austin Kleon. O autor mostra como usar referências, sem cometer plágio. Para ninguém ficar achando que inventou a roda. Em arte, haverá sempre novas releituras da roda. E tudo bem.
Você concorda? Conta pra mim o que acha deste assunto!
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